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PANCs: as plantas alimentícias não convencionais que devem fazer parte da sua dieta

Quem acompanhou o episódio do dia 2 agosto do programa MasterChef, da Band, viu que os participantes tiveram que cozinhar com plantinhas bem diferentes que, na verdade, lembram bastante aquele matinho de brejo

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 26 abr 2024, 13h45 - Publicado em 3 ago 2016, 16h09
Reprodução/ Band
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E se a gente dissesse que aquele matinho que a gente vê nos brejos pode fazer parte do seu prato? As plantas alimentícias não convencionais, as chamadas PANCs, estão conquistando os chefs mais alternativos e, no dia 2 de agosto, deixaram os participantes do programa MasterChef, da Band, confusos. “O que o Jacquin chama de mato, na verdade, se refere a um universo gigantesco vegetal que, no Brasil, é absurdo”, explicou a jurada Paola Carosella, pesquisadora e uma entusiasta do uso desses ingredientes na alimentação.

Mas, afinal como identificar quem faz parte desse grupo seleto? Como a chef explicou no programa, as opções são diversas. Existem espécies nativas, exóticas, cultivadas, folhas, grãos e flores. Geralmente, elas não são encontradas nos mercados tradicionais, mas em casas específicas. E, justamente por isso, a maioria das pessoas desconhece que elas são comestíveis.

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Em setembro do ano passado, BOA FORMA indicou o consumo de uma dessas plantas na seção de Dieta e Nutrição. Na matéria, a sugestão era consumir as folhas de batata-doce para garantir nutrientes extras. Um estudo norte-americano publicado na revista HortScience mostrou que essa parte contém o triplo de vitaminas C (reforça as nossas defesas) e B6 (boa para o sistema nervoso) e dez vezes mais riboflavina (reduz os danos causados pelo stress). O sabor é mais suave que o da chicória, além de ser versátil. “Refogue ou cozinhe as folhas em sopas e caldos”, indicou a chef funcional Lidiane Barbosa, de Blumenau (SC).

Os nomes também merecem destaque: ora-pro-nóbis (comum na culinária de Minas Gerais), tupinambor ou alcachofra-de-jerusalém, peixinho ou lambari-de-folha (folha que, quando frita, fica com um sabor que lembra peixe), tiririca… Com um pouco de sorte, você encontra os novos alimentos na feira orgânica ou nos badalados restaurantes, como o Arturito da Paola. 

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