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O que um simples iogurte pode dizer sobre a luta contra a obesidade

O alimento realmente é ótimo para a nossa saúde e também ajuda a emagrecer. Contudo, cada vez mais produtos industrializados e cheios de gordura aparecem nos supermercados

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 26 abr 2024, 13h55 - Publicado em 9 Maio 2016, 17h07
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Ele é um dos itens mais comuns no carrinho de compras – e um ótimo aliado da balança. Em seu estado natural, o iogurte ajuda a turbinar o sistema imunológico, protege os ossos e dá uma força na dieta. O problema é que, atualmente, existe uma grande quantidade de produtos que não são tão naturais quanto o rótulo diz – cheio de ingredientes como gelatina, açúcares e aromatizantes artificiais. A mudança na fórmula pode ser sinônimo de economia na hora da produção, mas a versão deixa de ser saudável como pensamos.

Em Londres, um grupo chamado Food Foundation resolveu ficar de olho no rótulo. Em um relatório publicado no início deste ano, o grupo analisou iogurtes da marca líder do país – responsável por cerca de 15% do mercado. A empresa em questão produz diferentes tipos de iogurtes. Em um deles, por exemplo, o produto continha entre 21g e 30g de açúcar – a maior parte é adicionado para substituir os açúcares naturais do leite. Na dieta de uma criança pequena, essa quantidade de açúcar pode ser o suficiente para atingir o valor de ingestão diária recomendada. Já para os adultos, é o suficiente para atingir a metade da recomendação.

Apesar de conter uma linha de produtos light, os ativistas afirmam que isso não é o suficiente. Eles desejam que restrições mais severas sejam impostas para a indústria de alimentos. De acordo com o relatório, cerca de 58% dos gastos com publicidade é disponibilizado com confeitaria e alimentos trash. Enquanto apenas 3% é destinado para frutas, legumes e massas.

Outra curiosidade: quase 2/3 das calorias que consumimos são de alimentos altamente processados, pobres em fibras e ricos em gordura, açúcar ou sal. Além disso, ¾ da população não come frutas e legumes suficientes.

Então, o que pode ser feito? O Food Foundation deseja que seja cobrado impostos dos fabricantes e que uma restrição mais substancial em publicidade seja coloca em prática. As medidas ainda estão sendo votadas no Reino Unido, mas ainda não se sabe se o objetivo será atingido ou não.

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