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O agave é ou não aliado da dieta?

Você já deve ter escutado que o alimento é uma boa alternativa para quem quer perder peso. Investigamos o assunto e revelamos se você se deve ou não apostar no agave

Por Eliane Contreras
Atualizado em 28 out 2016, 16h02 - Publicado em 20 dez 2015, 09h00

Não. “Até há pouco tempo, o agave – extraído do cacto mexicano Agave tequilana (o mesmo da tequila) – se destacou como uma boa opção ao açúcar por apresentar um baixíssimo índice glicêmico (absorvido lentamente, não provoca picos de insulina – hormônio que, em excesso, inflama o organismo e aumenta os estoques de gordura)”, comenta a nutricionista funcional Flavia Cyfer, do Rio de Janeiro. Porém diversos estudos começaram a mostrar que não funciona bem assim. Entre 80 e 94% da composição do agave é frutose – “açúcar” natural, que deve entrar no cardápio com parcimônia. Do contrário, ele pode provocar gases e distensão abdominal, além de favorecer o acúmulo de gordura visceral e subcutânea. Outro inconveniente: a capacidade (17 vezes maior que a glicose) de se ligar às moléculas de proteína. Essa reação química resulta em produtos de glicação avançada, os AGEs (advanced glycation end-products) – compostos tóxicos que aumentam a inflamação e os radicais livres. E essas substâncias inimigas estão relacionadas ao envelhecimento precoce e a doenças como diabetes e obesidade.

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