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FDA aprova aparelho que tira comida do estômago para quem é obeso

Um novo dispositivo, que drena uma parte dos alimentos do estômago após cada refeição, acaba de ganhar a aprovação do Food and Drug Administration, nos Estados Unidos. Veja como funciona

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 26 abr 2024, 13h50 - Publicado em 15 jun 2016, 11h05
Rostislav_Sedlacek/ThinkStock/Getty Images
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Após as refeições, os alimentos são deslocados até o estômago para, então, começar o processo de digestão. É exatamente nesse momento em que o dispositivo AspireAssist, aprovado recentemente pelo FDA, entra em ação. Através de uma mangueira, ele retira parte dos alimentos ingeridos – antes mesmo de serem absorvidos – e, quando termina o processo de eliminação, o próprio sistema injeta um fluxo de água potável que ajuda a liberar as partículas dos alimentos e facilitar a digestão. O processo dura, aproximadamente, 10 minutos e drena cerca de 30% das calorias consumidas. Veja o vídeo para entender o funcionamento:

 

 

A colocação do dispositivo é rápida (dura cerca de 20 minutos), feita em ambulatório e executada com sedação consciente – não precisa de anestesia geral. Duas horas após a implementação da válvula , o paciente já está liberado para ir para casa ou voltar ao trabalho. A nova ferramenta é indicada para pessoas obesas, com pelo menos 22 anos, que não conseguiram perder peso com dietas ou ainda não podem realizar cirurgias. O aparelho foi desenvolvido para uso prolongado, mas pode ser retirado quando o paciente desejar. 

A aprovação aconteceu após o FDA realizar uma análise com 111 voluntários que utilizaram o dispositivo junto com uma terapia de estilo de vida adequado, em comparação com um grupo de 60 pessoas que fizeram apenas terapia e não usaram o dispositivo. Após um ano, o grupo AspireAssist perdeu, em média, 12,1 % de seu peso corporal, enquanto o segundo perdeu cerca de 3,6%.

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“O aparelho nos ajuda a realizar um controle eficaz da absorção de calorias, que é um princípio fundamental da terapia de gestão de peso”, disse em comunicado à imprensa o Dr. William Maisel, chefe do Centro do FDA de Dispositivos e Saúde Radiológica.

Vale ressaltar que os pacientes devem receber acompanhamento profissional e mudar seu estilo de vida para, assim, conseguir desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis ​​e reduzir a sua ingestão de calorias diárias. Apesar dos resultados positivos, a declaração do FDA adverte ainda sobre os efeitos colaterais que inclui indigestão, náuseas, vômitos, prisão de ventre e diarreia.

A novidade está disponível nos Estados Unidos, Europa e algumas regiões da Ásia.

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