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Escolha o óleo ideal para a dieta

Conheça as funcionalidades dos óleos de gergelim, macadâmia, linhaça, castanha-do-pará, amêndoa doce, girassol e coco

Por Helena Dias (colaboradora)
Atualizado em 26 abr 2024, 09h26 - Publicado em 3 abr 2011, 22h00
Elena Elisseeva/Thinkstock/Getty Images
Elena Elisseeva/Thinkstock/Getty Images (/)

Alguns óleos, quando consumidos na medida certa, têm o poder de facilitar a perda de peso. Mas cada um tem sua particularidade: um tipo de fibra especial ou um componente que mantém as toxinas à distância, por exemplo. Confira abaixo o potencial de cada óleo e escolha o ideal para a sua dieta:

Gergelim
Feito da semente branca, amarela, vermelha ou preta, carrega ômegas 6 e 9 – ácidos graxos que combatem a inflamação das células, deixando você menos resistente à perda de peso. Só ele tem sesamol. “Essa substância protege o fígado de processos oxidativos”, diz o nutrólogo José Irineu Golbspan, de Porto Alegre. Isso significa menor risco de o organismo acumular toxinas e gordura. Consuma uma colher de sopa do óleo puro, ainda em jejum. Pela manhã, ele oferece o benefício de lubrificar o intestino, que passa a funcionar melhor. Também vai bem na salada de folhas verdes ou de grãos e em molhos orientais.

Macadâmia
É uma ótima fonte de ômega 9, capaz de reduzir o açúcar no sangue – ação que amansa a fome e o risco de o organismo estocar gordura. Também tem ômega 7 – um ácido graxo presente naturalmente no organismo e essencial para manter a pele jovem. Mas, por volta dos 30 anos, ele deixa de ser produzido na mesma quantidade e a reposição com os alimentos passa a ser ainda mais valiosa. Consuma duas colheres de sobremesa por dia na salada.

Linhaça
Extraído da semente dourada ou marrom, é campeão em ômega 3 – tem quase 60% desse ácido graxo, o dobro da dose encontrada no óleo de salmão, aclamado como a grande fonte dessa gordura boa. E o que esse nutriente tem a ver com perda de peso? Reduz os processos inflamatórios, dificultando a formação de depósitos de gordura. Outra ação: “Melhora o equilíbrio da glicose no sangue, o que reduz a produção exagerada de insulina”, explica Lucyanna. Isso prolonga a sensação de saciedade, evitando que você exagere nas calorias. Consuma duas colheres de sopa por dia na salada, associado ao azeite de oliva para melhorar o sabor.

Castanha-do-pará
É um dos mais nutritivos. Além das substâncias anti-inflamatórias e antioxidantes aliadas do corpo enxuto, ele tem cálcio, fósforo, magnésio, potássio, cobre – nutrientes bons para a manutenção dos músculos, dentes e ossos. “Também é fonte de vitaminas A, C e E, que participam da renovação e manutenção celular”, afirma Golbspan. Mas o bom moço dessa história é o selênio. Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, concluíram que o mineral ajuda a prevenir o câncer e a proteger o coração. Consuma uma colher de sopa por dia no peixe, no frango grelhado ou na verdura refogada, sempre depois de prontos.

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Amêndoa doce
Não confunda com aquele óleo cheiroso, que você compra na farmácia para passar na pele. Essa versão, própria para consumo, é rica em vitamina E. Por isso ajuda a combater os radicais livres – moléculas que se ligam às células de gordura, dificultando a perda de peso. Na comida, ele também contribui ainda para que a pele fique mais lisinha. Consuma até três colheres de chá ao dia. Adocicado, combina bem com saladas e frutas, como manga, pêssego e melão, ou no doce.

Girassol
Esse óleo ajuda a amansar a fissura em doce. O segredo? Contém triptofano, precursor da serotonina – hormônio que dá uma levantada no humor. E, bem humorada, você tende a esquecer do chocolate e da goiabada. Mas é a presença de magnésio e selênio que mais chama a atenção dos especialistas. “Os estudos sugerem uma relação inversa entre a ingestão dessa dupla de minerais e a incidência de câncer, provavelmente por induzirem reparos no DNA”, afirma Golbspan. O selênio e o magnésio também equilibram a pressão alta e previnem crises de enxaquecas. Consuma duas colheres de sopa por dia em pratos salgados, como massas e ensopados, sempre depois de prontos.

Coco
Apesar de não ser um óleo extraído de sementes nem frutas oleaginosas, está sendo bem cotado contra os quilinhos a mais. Uma pesquisa da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, provou que aliar o óleo de coco a uma dieta de baixa caloria derrete sete vezes mais a gordura da barriga. Isso porque ele age contra essas inimigas de diferentes formas: aumenta a saciedade, reduz a liberação exagerada de insulina, melhora o funcionamento do intestino e acelera a queima de gordura. Consuma até duas colheres de sobremesa por dia, no preparo dos alimentos em substituição ao óleo comum, ou cru batido no suco, no iogurte ou shake. 

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