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Cor dos alimentos tem relação com seus benefícios, aponta profissional

De acordo com a nutricionista especialista em e menopausa Thais Dias, cada cor dos alimentos carrega benefícios específicos. Saiba mais!

Por Ana Paula Ferreira
12 set 2023, 10h00
Conheça os benefícios de acordo com a cor dos alimentos
Conheça os benefícios de acordo com a cor dos alimentos (KamranAydinov/Freepik)
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Isso até pode passar batido por nós no dia a dia, mas você já parou para pensar que a cor dos alimentos tem relação com os benefícios oferecidos por eles?

Fato é que quem já se consultou com um nutricionista algum dia, provavelmente ouviu o profissional dizer que um prato saudável é um prato colorido.

De acordo com Thais Dias, nutricionista especialista em climatério e menopausa, essa é uma forma de nutrir o corpo de maneiras diversas, garantindo uma melhor saúde e qualidade de vida.

Mas, afinal, qual é a relação entre as cores e os benefícios de cada comida? Veja, a seguir, tudo o que a profissional explicou à BOA FORMA sobre o tema.

Cor dos alimentos e seus benefícios

Há relação entre as cores dos alimentos e seus benefícios?

Com toda a certeza, as cores dos alimentos têm relação direta com seus benefícios. Um dos princípios da alimentação saudável é a variedade, portanto se há muitas cores no nosso prato e dia-a-dia, conseguimos nutrir o nosso corpo de maneiras diversas, garantindo bem-estar, energia e saúde. Hoje, o que vemos muito é a remoção de alimentos da dieta, mas o ideal é incluir cada vez mais opções e não retirá-las.

Quais são os benefícios de cada cor dos alimentos?

  • Alimentos vermelhos

Modulam a inflamação, em especial porque são ricos em antocianinas, uma classe de antioxidantes muito importante para a mulher na menopausa. Alguns exemplos são: tomate, melancia, morango, cereja, rabanete, acerola e pimentão.

  • Alimentos alaranjados

Possuem antioxidantes como carotenoides e curcuminoides e são ótimos para a saúde feminina e queixas de infertilidade, queda de cabelo, problemas de pele e acne e menopausa precoce. Eles também auxiliam na saúde ovariana e alguns exemplos são: laranja, manga, nectarina, curcuma, pêssego, mamão, abóbora e maracujá. 

  • Alimentos de coloração amarronzada

Ricos em fitoestrógenos, que possuem efeitos antioxidantes e propriedades de inibição enzimática. São eles: grão de bico, linhaça, aveia, grãos integrais, feijão, lentilha. 

  • Alimentos amarelos

Devem ser priorizados para o trato digestivo porque auxiliam na digestão, possuem fibras, atividade enzimática, bioflavonoides e atividade prebiótica que potencializa o processo digestivo. Entre os principais estão: maçã, banana, limão siciliano, abacaxi, gengibre, abobrinha e batata yacon.

  • Alimentos verdes

São muito bem-vindos para o sistema cardiovascular, pois são ricos em magnésio e vitaminas do complexo B, como o ácido fólico, que auxiliam na regulação da nossa homocisteína, um aminoácido localizado no plasma do sangue. Alguns exemplos são: abacate, brócolis, pepino, espinafre, couve, rúcula, agrião e ora-pro-nobis

  • Alimentos de coloração arroxeada/azulada

Ajudam na saúde cerebral, principalmente para uma melhor produção de GABA, um neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central que auxilia no relaxamento e concentração. Também reduzem neuroinflamação (que contribui para o desenvolvimento de depressão e ansiedade), ajudam a ter foco, concentração e melhorar a memória. Alguns exemplos: chá preto, repolho roxo, mirtilo, lavanda (chá), ameixa, amora, açaí.

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Há contraindicação de consumo para algum desses grupos?

Não existe contraindicação, porque quando se fala em alimentação colorida e variada, estamos nos referindo a comida de verdade. O ideal é que haja cada vez mais variedade para conseguir o maior número de nutrientes, proporcionando o equilíbrio hormonal e metabólico através da alimentação.

 

Curiosidade

“Existe uma curiosidade de que o formato de alguns alimentos também beneficiam o organismo. Por exemplo, o mirtilo é um alimento excelente para o cérebro e sua forma é parecida com a glândula pituitária, que fica no cérebro, assim como a noz”.

 

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