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Cannabis medicinal auxilia no controle da compulsão alimentar

Estudos apontam que a cannabis medicinal pode ajudar no controle de transtornos alimentares, como a compulsão. Saiba mais sobre os benefícios!

Por Ana Paula Ferreira
25 mar 2024, 10h00
Estudos têm investigado a relação entre a cannabis medicinal e a compulsão alimentar
Estudos têm investigado a relação entre a cannabis medicinal e a compulsão alimentar  (lookstudio/Freepik)
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Além dos benefícios já confirmados cientificamente, a cannabis medicinal e seu papel no controle do apetite e da compulsão alimentar têm sido objeto de pesquisas ao redor do mundo.

Segundo estudos conduzidos pela Universidade de Helsinque, na Finlândia, o sistema endocanabinóide (SEC) é fundamental na regulação do apetite, influenciando diretamente comportamentos alimentares.

Os testes feitos em ratos dentro da universidade revelaram que altos níveis de endocanabinoides são encontrados em indivíduos com compulsão alimentar, indicando um possível desequilíbrio do SEC. Assim, o tratamento com fitocanabinoides, como o CBD, pode ajudar a ajustar essa produção, trazendo equilíbrio e influenciando positivamente o consumo de alimentos.

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A mesma instituição observou que o CBD reduziu a ingestão de alimentos ricos em gordura e, inversamente, aumentou a ingestão de uma dieta padrão nos roedores estudados, promovendo um consumo mais equilibrado.

Mais benefícios da cannabis medicinal para compulsão alimentar

No contexto dos transtornos alimentares, Maria Klien, psicóloga especializada em cannabis medicinal e empresária do ramo, afirma que a cannabis medicinal apresenta propriedades que podem aliviar sintomas frequentemente associados a essas condições, como náuseas, dores crônicas e distúrbios gastrointestinais. Segundo ela, a planta contém compostos analgésicos, anti-inflamatórios e antieméticos que podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

“Cada vez mais temos a clareza sobre o potencial terapêutico da cannabis. Além de suas aplicações conhecidas, como a redução da ansiedade e a promoção de um apetite saudável, está claro que podemos ajustar os tratamentos à individualidade bioquímica de cada paciente, otimizando os benefícios e minimizando os riscos”, afirma a especialista.

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